Notícias Alunos da escola Cedro Alto recebem oficina sobre capulanas e contação de história Atividade faz parte do projeto Crespos e Negritude, contemplado pela Lei Paulo Gustavo BRUSQUE 20 de junho de 2024 Um dia especial para os alunos da Escola de Ensino Fundamental Cedro Alto, eles receberam um oficina cultural com temas africanos. A ação é parte do projeto Crespos e Negritude. O encontro reuniu cerca de 25 alunos que participaram de uma contação de história e conheceram um pouco sobre as capulanas. O professor Felipe Sales Salim falou sobre a atividade realizada. “Foi muito bom, as crianças adoraram, ele é bem inclusivo, todos puderam participar, todos eles tentaram fazer o turbante um nos outros, foi bem legal, e a parte mais legal é que as crianças puderam ouvir e ver que todos os tipos de cabelo são bonitos, independente de como ele seja, isso ajuda bastante na aceitação do próprio corpo, ver que o seu cabelo, independente de como ele seja, é bonito de toda forma,” disse. Sales destacou o quanto projeto ajuda no respeito. “Nessa faixa etária, que é de 9, 10 anos, pode acontecer de haver bastante bullying e algumas crianças acabam se achando feias por conta da brincadeira, mas o projeto veio para mostrar para eles que todos eles são bonitos, cada um da sua forma. E foi muito legal. Todos eles adoraram,” destacou. Oficina Crespos e Negritude não é apenas uma série de atividades, mas uma jornada de descoberta e valorização das raízes africanas e afro-brasileiras. Desde os pequeninos até os educadores, todos aprendem a cuidar do cabelo crespo, abraçando a beleza natural e combatendo preconceitos. Além disso, a partir de desenhos em tecidos que remetem à África são contadas histórias que possibilitam às crianças aprender mais sobre inclusão e diversidade. Com tecidos coloridos e cheios de desenhos, os jovens alunos tiveram um aprendizado sobre a cultura africana e educação antiracista. CapulanaA capulana é mais que um pedaço de tecido colorido, ela é carregada de história, que gera encanto e curiosidade por onde passa, surgiu no continente asiático e, por meio das trocas comerciais, chegou a Moçambique. Ela tradicionalmente é usada pelas mulheres para cingir o corpo, e por vezes a cabeça, fazendo também de saia, podendo ainda cobrir o tronco. O projeto foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo do Governo Federal, Ministério da Cultura, e viabilizado pela Prefeitura de Brusque, por meio da Fundação Cultural de Brusque. Inscreva-se na newsletter. CIDADÃO IMPRENSA Cidadão Inscreva-se em nossa newsletter [newsletter_signup_form id=3] Imprensa Inscreva-se em nossa newsletter [newsletter_signup_form id=4]