Parque Zoobotânico de Brusque: lar de diversos animais em vida livre

Conheça as espécies que têm no Zoo o seu habitat

BRUSQUE

  20 de novembro de 2023


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Parque Zoobotânico de Brusque: lar de diversos animais em vida livre

O Parque Zoobotânico de Brusque abrange uma área de aproximadamente 120 mil m² de Mata Atlântica, abrigando cerca de 300 animais de mais de 90 espécies. Os recintos do parque estão sob os cuidados da equipe do zoo e não podem retornar à natureza devido, geralmente, às suas condições físicas. Cada recinto, assim como o parque, representa o habitat natural de suas respectivas espécies, atraindo diversos animais de vida livre para tornarem o zoológico seu lar.

Ao percorrer as trilhas do parque, especialmente em áreas mais afastadas, é possível avistar esquilos, saguis, cotias, tamanduás-mirins, cachorros e gatos-do-mato. Répteis como cobras e lagartos, além de uma variedade de pássaros, incluindo cutias, tucanos-bico-verde, periquitos-verdes, jacuaçus e araçaris-banana também são partes da atração. Além disso, inúmeros animais de pequeno porte, como aranhas, abelhas, borboletas e besouros, fazem parte do ecossistema do parque.

Devido à redução da cobertura vegetal em outras áreas, alguns animais acabam restritos a pequenos fragmentos de vegetação, como é o caso do zoobotânico, explica Gabrielle Müller, bióloga do parque. “O Parque serve como abrigo, local de passagem, reprodução, alimentação ou visita para espécies migratórias. Isso é evidente, por exemplo, no caso de aves migratórias que utilizam o zoo para procriação, construindo seus ninhos principalmente durante a Primavera”, comenta.

A vegetação exuberante do Zoobotânico é crucial para a preservação de espécies nativas, oferecendo abrigo e suprimentos alimentares. “Em meio ao centro urbano de Brusque, o parque se torna refúgio de diversas espécies que compõem a fauna de vida livre do município e da região”, destaca a bióloga. Além disso, Gabriela ressalta que algumas espécies aquáticas se beneficiam das nascentes presentes dentro do Parque.

Apesar da beleza dos animais, é fundamental evitar o contato direto com os animais em vida livre, alerta Milene Zapala, médica veterinária do Zoobotânico. “Mesmo aqueles com aparência dócil podem se sentir ameaçados e reagir agressivamente. Além disso, há o risco de transmissão de zoonoses, ou seja, doenças transmitidas de animais para humanos”, complementa.

O arque é conhecido por sua harmonia entre a área florestal e o ambiente urbano, sendo um dos lugares mais agradáveis da cidade. Ele abriga uma fauna e flora diversificadas, incluindo espécies ameaçadas de extinção. “É um espaço privilegiado no centro da cidade, aberto ao público. Isso impõe uma responsabilidade à população, que deve preservar o espaço para as próximas gerações, evitando alimentar os animais e não perturbá-los ou maltratá-los”, reforça Rodrigo Voltolini, diretor-geral do Zoobotânico.

O parque oferece diversas opções de lazer, desempenhando diversas funções ecológicas com sua flora diversificada, vegetação em diferentes estágios sucessionais, árvores frutíferas e medicinais, que servem de abrigo a diversas espécies animais nativas e exóticas, incluindo aves, répteis e mamíferos, algumas das quais estão ameaçadas de extinção.

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