Setor de geofonamento do Samae identifica em média 20 vazamentos por mês

Equipe é coordenada por servidor efetivo com 31 anos de carreira na autarquia

BRUSQUE

  15 de março de 2021


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Setor de geofonamento do Samae identifica em média 20 vazamentos por mês

Um dos maiores problemas em empresas de tratamento e fornecimento de água é invisível aos olhos. Os vazamentos subterrâneos, responsáveis por grande parte das perdas existentes, requerem grande atenção das companhias.

É por isso que, desde 1991, o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Brusque possui uma equipe especializada em geofonamento, ou seja, a técnica utilizada para a detecção de rompimentos em tubulações através de equipamentos próprios de escuta.

Enio de Almeida Marques, servidor efetivo da autarquia há 31 anos, hoje coordena o setor. O profissional explica que, em média, são encontrados cerca de 20 vazamentos por mês. Para ele, o serviço ajuda a diminuir consideravelmente as perdas de água tratada em toda a cidade.

“É um dos trabalhos mais importantes dentro de uma empresa de abastecimento. É um serviço que requer muita técnica, e o Samae tem uma equipe muito bem preparada com vários cursos”, explica Marques.

O geofonamento costuma oferecer melhores resultados no período da noite, quando o tráfego de veículos é menor nas ruas da cidade, fazendo com que seja possível obter resultados mais audíveis dos ruídos nas tubulações. Os geofones, aparelhos utilizados, podem ser mecânicos ou eletrônicos. O Samae dispõe de ambos.

“Além dos vazamentos, com o geofonamento também conseguimos identificar várias ligações clandestinas, fazendo deste um serviço primordial para o Samae e para a população”, finaliza o experiente servidor.

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